domingo, 29 de março de 2009

Botafogo F.C.

Em pé: Ferreira, Pascoalim, Mineiro, Paulão, Manoel Paulada e Júlio Amaral.
Agachados: Geraldão, Maritaca, Elvécio,Cunha e Nenê.
Crédito: http://desenvolvimento.miltonneves.com.br/QFL/Conteudo.aspx?ID=60585

Um dos mais famosos esquadrões formado pelo Botafogo de Ribeirão Preto.
Este é de 1973 e temos jogadores que deixaram o seu nome na história do clube. O lateral direito
Ferreira jogou no Vasco da Gama por 3 anos e foi campeão carioca de 1970, Pascoalim destacou-se no São Paulo, Geraldão foi para o Corinthians onde foi campeão paulista de 1977. Também temos Júlio Amaral com passagens por vários clubes e vem a ser pai do atacante Leandro Amaral, formado na Portuguesa de Desportos e recentemente vinculado ao Fluminense.

Ferreira
Benedito Bejamin Ferreira, o Ferreira, ex-lateral-direito do Comercial de Ribeirão Preto-SP, Vasco da Gama e Botafogo de Ribeirão Preto-SP.

Em 1966 Ferreira jogou tanto que foi contratado pelo Vasco da Gama numa transação milionária, à época. O Vasco deu pelo passe de Ferreira uma bela soma em dinheiro e mais o volante Maranhão, o mesmo Maranhão que abriu o marcador no célebre jogo Corinthians 0x3 Vasco, no Pacaembu, em 1966, na estréia de Garrincha no Timão. Os outros dois gols foram de Célio Taveira Filho.

Ferreira participou de um episódio inesquecível da história do futebol brasileiro. Ele jogou no "célebre" Botafogo de Ribeirão Preto que levou de 11 a 0 do Santos (oito gols de Pelé) na Vila Belmiro em jogo válido pelo 2º turno do Campeonato Paulista de 1964, um sábado à tarde.

Por incrível que pareça, o arqueiro do Botafogo (na época, Machado) foi escolhido naquele jogo o melhor em campo, por ter evitado uns 25 gols do Santos. Se ele não tivesse fechado o gol na ocasião, o Santos teria ganho de 36 a 0, e Pelé teria marcado uns 15 gols. E quando este jogo estava 0 a 0, você sabia que o lateral Carlucci chutou uma bola na trave de Gilmar? E que no primeiro turno do Paulistão de 64 esse mesmo Botafogo que levou de 11 havia ganho do Santos por 2 a 0 em Ribeirão? Só que no primeiro turno Pelé não jogou. Rossi vestiu a camisa 10. Ai, no returno, veio a tremenda vingança do Santos.

sábado, 28 de março de 2009

Villa Nova A.C.

1971
Em pé: Arésio, Zé Borges, Bráulio, Daniel, Cassetete e Mário Lourenço;
Agachados: Jésum, Paulinho Cai-Cai, Eduardo Perrela, Piorra e Dias


Apelido: Villa Nova
Nome Real: Villa Nova Atlético Clube
Fundação: 28/6/1908
Endereço: Praça Dr. Antônio Fonseca Jr 15 - Centro
CEP:34000-000 - Nova Lima/MG
Telefone: (31) 3541-1183
Estádio: Castor Cifuentes - Penidão (12.000)
Uniforme: Listras verticais vermelhas e brancas, branco, vermelhas
Web Site: www.leaodobonfim.hpg.ig.com.br
E-Mail: villanova@gdk.com.br

Principais Títulos
1932: Campeão da Liga Mineira de Futebol
1933/1934/1935: Tricampeão Mineiro
1937/1945/1946/1947/1953/1997: Vice-campeão Mineiro
1951: Supercampeão Mineiro
1968: Copa Centro Sul do Brasil
1971: Campeão Brasileiro da Segunda Divisão
1974: Campeão da Copa Centro de Minas Gerais
1976: Campeão do Torneio de Incentivo/Federação Mineira de Futebol
1977/2006: Bicampeão da Taça Minas Gerais
1987: Campeão do Torneio de Incentivo
1996/1997/1998/1999: Tetracampeão Mineiro do Interior
1930/1932/1935/1946/1953: Torneio Início


VILLA NOVA (MG) 2 x 1 PALMEIRAS (SP)
Data: 17/04/1982
Amistoso Interestadual
Local: Estádio Castor Cifuentes / Nova Lima
Renda: Cr$ 1.450.000,00
Árbitro: Antônio Gomes de Oliveira MG)
Gols: Jéferson 06, Rodrigues 09, Wellington 35/2º
VILLA NOVA: Ronaldo, Magela, Carlos, Paulo Roberto, Jardel, Orlando, Ernani, Jéferson, Wellington, Geraldo Touro, Omar (Celso)
PALMEIRAS
: Gilmar, Nenê, Luís Pereira, Deda, Vargas, Vitor Hugo, Célio, Aragonés (Mário Sérgio), Jorginho (Carlos), Enéas, Rodrigues / Técnico: Paulinho de Almeida
Cartão vermelho: Vargas (Palmeiras)

VILLA NOVA (MG) 2 X 0 FLAMENGO (RJ)
Data: 13/10/1929
Amistoso Interestadual
Local: Estádio Presidente Antônio Carlos / Belo Horizonte
Gols: Lacerda (pênalti) 01/1º, Lacerda (pênalti) 10/2º
Arbitro: Argemiro Dias (MG) e Euclides Dias (MG)
VILLA NOVA: Alencastro, Barão e Sérgio; Théo, Cícero e Eugênio; Lacerda, Moore, Carvalho, Lêra e Canhoto
FLAMENGO: Floriano, Hélcio e Cassilandro; Benevenuto, Rubens e Pedro Fortes; Nilton, Vicentino, Elói, Angenor e Cássio

VILLA NOVA (MG) 0 x 2 ATLÉTICO MINEIRO (MG)
Data: 31/07/1977
Campeonato Mineiro de 1977
Local: Estádio Castor Cifuentes / Nova Lima
Árbitro: Valdir Rodrigues, MG.
Expulsões: Claudinho e Tonho (V).
Gols: Marinho 09 e Paulo Isidoro 15/1º
VILLA NOVA: Helinho; Alan, Gilson Santana, Dias (Sabará) e Eberval; Claudinho, Pirulito (Paulinho) e Ronaldo; Marquinhos, Galvão e Tonho.
ATLÉTICO MINEIRO: Ortiz; Getúlio, Modesto, Vantuir e Hilton Brunis (Dionísio); Toninho Cerezo, Danival e Paulo Isidoro; Marinho, Marcinho (João Alfredo) e Marcelo / Tec: Barbatana.

VILLA NOVA (MG) 1 X 1 CRUZEIRO (MG)
Data:
18/9/1921
Taça Nova Lima
Gols: Nem 20, Nâni 32
Local: Estádio das Quintas / Nova Lima
Árbitro: Sr. Smith
VILLA NOVA: Morethzon, Vilela, Quita, Gallo, Baiano, Gentil, Cristiano, Zé de Deus, Totó, Nem e Atílio / Técnico: Ground Committe
CRUZEIRO: Cicarelli, Beppino, Ciccio, Izoni, Bassi, Quiquino, Galliano, Spartaco, Nâni, Nello e Armandinho / Técnico: Ground Committe

VILLA NOVA (MG) 3 X 1 DESPORTIVA (ES)
Data:
10/3/1985
Campeonato Brasileiro
Local: Estádio do Mineirão / Belo Horizonte
Renda: Cr$ 2.973.500
Público: 664
Gols: Paulinho 29/1º,Márcio 25, Paulinho 33, Cacá 37/2º
VILLA NOVA: Eudes, Cléber, Zé Eduardo, Isaac, Zé Carlos,Alcides (Ernâni),
Celso, Elísio, Márcio (Édson),Paulinho, Osmar / Técnico: Arizona
DESPORTIVA: Rogério, Bartô, Gabriel,Zé Carlos, Vicente Paixão,Japonês (Rosângelo),Tião, Naldo (Cacá), Tiziu, Luisinho, Botelho / Técnico: Zuza

CRUZEIRO (MG) 0 X 1 VILLA NOVA (MG)
Data: 22/03/1998
Campeonato Mineiro
Gol: Luiz Fernando Flores (10’ do 2º)
Público: 9.653
Renda: R$47.485,00
Local: Estádio Governador Magalhães Pinto – Mineirão (Belo Horizonte/MG)
Árbitro: Marco Antônio Cunha (MG)
Cartão Amarelo: Gustavo, Valdir Benedito, Caio, Luiz Fernando Flores, Marco Aurélio, Milton, André Sampaio
CRUZEIRO: Dida; Gustavo, Marcelo Djian, Wilson Gottardo e Gilberto; Valdir Benedito, Ricardinho, Caio (Marlon) e Elivélton; Alex Alves (Fábio Jr.) e Marcelo Ramos / Técnico: Levir Culpi
VILLA NOVA: Cláudio Santos; Carlão, Cláudio Roberto (Geovane), André Figueiredo e Wander; Alemão, Jean, Marco Aurélio (André Sampaio) e Luiz Fernando Flores (Anderson Duarte); Kal Baiano e Milton / Técnico: João Francisco

CRUZEIRO (MG) 0 X 2 VILLA NOVA (MG)
Data:
28/02/1999
Copa dos Campeões Mineiros / Fase Mineira da Copa Centro-Oeste
Público: 34.249
Renda: CR$175.992,00
Local: Estádio Governador Magalhães Pinto / Mineirão / Belo Horizonte/MG)
Árbitro: Antônio Willian Gomes (MG)
Assistente 1: Marco Antônio Gomes (MG)
Assistente 2: Edvaldo Roque Santos (MG)
Cartão Amarelo: Djair, Gustavo, Paulo Isidoro, Anderson Duarte, Taú
Gols: Wellington Amorim 41/1º, Christian 22/2º
CRUZEIRO: Rodrigo Posso; Gustavo, Marcelo Djian, João Carlos e André Luiz; Marcos Paulo, Djair, Valdo e Paulo Isidoro; Müller (Ricardinho) e Marcelo Ramos /Técnico: Levir Culpi
VILLA NOVA: Cláudio Santos; Régis, Cláudio Roberto (Fabrício), André Figueiredo e Emerson (Marco Aurélio); Taú, Anderson Duarte, Paulinho e Kal Baiano; Wellington Amorim (Newton) e Chrisitan / Técnico / Osmar Guarnelli

terça-feira, 24 de março de 2009

E.C. Internacional

Crédito: http://xjr.blig.ig.com.br/

Esquadrão do Internacional de Santa Maria de 1967 tendo em destaque Hélio Alves ex-jogador do Internacionl de Prto Alegre.

Fundado em 16 de maio de 1928, o Esporte Clube Internacional nasceu como resultado de várias reuniões no extinto Café Guarany entre um grupo de jovens que praticavam o foot-ball. A primeira diretoria, segundo jornais da época era composta por Carlos Peixoto (Presidente Honorário), Romano Franco (Presidente Efetivo), Antonio Lozza (Vice-Presidente), Marcino Castilho (1º Secretário), José Sfredo Sobrinho (2º Secretário), Luiz Cechella (1º Tesoureiro), José B. Lozza (2º Tesoureiro), Francisco Callage (Orador), Victorino Pereira da Silva (Capitão Geral), Miguel Pereira Gomes, Raphael Voto, Cícero M. Fontoura, Olavo Castagna, Paulo Domingues, José Carlos Almeida, Pedro Mothcy, João Fernandes e Santos da Silva Gomes.

Existem divergências acerca da escolha do nome e da escolha das cores do clube. Segundo Olavo Castagna – um dos fundadores – em entrevista a Candido Otto da Luz, o nome foi escolhido como homenagem ao campeão gaúcho de 1927, o Sport Club Internacional de Porto Alegre. A escolha do vermelho deu-se em homenagem a outro participante da fundação, Antonio Lozza, que como bom maragato sempre usava um lenço “encarnado”.

Já segundo Nelson Gündel, ex-dirigente e ex-jogador, por sugestão de Érico Weber – um dos fundadores – o clube nasceu com as cores da bandeira alemã – preto, amarelo e vermelho. Com os primeiros sinais da Segunda Guerra Mundial, pressentindo problemas pelas movimentações alemãs, o próprio Érico sugeriu ao então presidente Antonio Lozza que o preto e o amarelo fossem substituídos pelo branco. Dessa forma, o clube assumiu as cores defendidas até hoje. Sobre o nome, Gündel diz que a opção por Internacional se deve à sugestão de Victorino Pereira da Silva, que, à época, almejava fundar um clube que superasse os ferroviários do Riograndense Futebol Clube – o mais forte da cidade até então. Como parte desta aspiração optou por um nome de maior abrangência – Internacional.

Os primeiro confrontos do Internacional aconteceram em 19 de agosto de 1928. O evento – denominado na época como baptismo colorado – foi marcado por dois jogos entre os 1ºs e 2ºs quadros entre Inter/SM e Militar Foot-Ball Club no campo do adversário. No jogo entre os 2ºs quadros, o Militar venceu por 2 a 1. Já no jogo entre os times principais o Militar venceu por 2 a 0. O plantel, com jogadores que se alternavam entre o primeiro e segundo times, era composto por Almeida, Toaldo, Juvenil, Vitorino, Ladeira, Lozza, Geraldo, Chamy, Tabica, Coelho, Oscar, João, Gomes, Moraes, Borim, Osório, Gavião Montey, Gama, Cícero, Leonardo, Diniz, Luiz e Castagna.

O primeiro gol marcado pela equipe principal aconteceu no segundo jogo. O Inter perdeu por 2 a 1 para o Gaúcho Foot-Ball Club em 30 de setembro de 1928 no campo do Prado. No entanto não há registro do autor deste gol. A equipe colorada anunciada pelo Diário do Interior para o jogo era composta por Almeida; Toaldo e Juvenil; Victorino, Ladeira e Lozza; Geraldo, Chaney, Tabica (capitão), Coelho e Oscar. O segundo time – que também perdeu por 2 a 1 para o Gaúcho – jogou com João; Gomes e Moraes; Borim, Osório e Gavião; Monty, Gama, Cícero (capitão), Leonardo e Diniz.

O primeiro registro conhecido de um autor de gol pelo time principal do Internacional é apenas do terceiro jogo – o qual marca também a primeira vitória colorada. Jango marcou os 2 primeiros gols no triunfo por 4 a 1 contra o União de Jacuhy (atual cidade de Sobradinho) no dia 25 de novembro de 1928 na casa do adversário. O colorado santa-mariense jogou com João; Nenê e Graxa; Gomes, Monte e Asbu; Gury, Gama, Jango, Ribeiro e Tabica. Os outros gols foram anotados por Monte e Ribeiro.

O primeiro jogo oficial aconteceu em 13 de maio de 1930, válido pelo Torneio Início. O Inter venceu o 7 de Setembro por 1 a 0 – gol de Tabica – no Estádio dos Eucaliptos. Na mesma data e pela mesma competição, aconteceu o primeiro Rio-Nal. O resultado de empate em 1 a 1 deu início à histórica rivalidade entre Internacional e Riograndense.

O primeiro troféu conquistado pelo colorado data de 27 de setembro de 1931. Foi em um amistoso nos Eucaliptos contra o Brasil. A vitória de 5 a 2 garantiu a taça ofertada pelos Agentes da Cia. de Seguros Sul América.

O primeiro campeonato conquistado pelo Inter/SM foi o Citadino de Segundos Quadros de 1934.

Os anos de 1940 foram os mais gloriosos no início da história colorada. Nesta década veio a primeira vitória em Rio-Nais. Navalha fez o único gol no clássico disputado em 12 de maio de 1940 na campo do Militar. A jogada do gol foi assim descrita pelo Jornal A Razão: “Iam 20 minutos de jogo na segunda fase, quando Cherubim alivia forte e Itaqui emenda para a direita. Navalha recebe e escapa pela ala, assediado por Joãosinho. O ponta colorado fecha e poucos passos além do risco branco, apezar do adversário assediá-lo, despacha o couro quase rasteiro, na esquina contrária a que se encontra Salaberri, deixando o arqueiro dos Eucaliptos completamente fora de chance. Delirou a torcida colorada e o jogo prosseguiu movimentado” (14/05/1940).

O primeiro título com a equipe principal também veio neste período. Foi o Citadino de 1942. Com a vitória de 2 a 1 sobre o Riograndense no dia 16 de agosto de 1948 no campo do Militar, o colorado quebrou uma seqüência de 7 títulos do principal rival. Os gols do título foram marcados por Ricardo e Semedo. A equipe do Inter/SM jogou com Cilso; Joãosinho e Damião; Barulho, Biga e Otacílio; Tumbia, Semedo, Maidana, Trado e Ricardo.

Em 1943, o clube começava a projetar o Estádio Presidente Vargas. A inauguração aconteceria em 1947.

No Rio-Nal de 12 de setembro de 1948 entrou em campo pela primeira vez com a camisa colorada o maior goleador da história do Inter/SM. Tarica foi um dos 5 atacantes no empate em 2 a 2 e, apesar de não marcar gols em seu primeiro jogo, até hoje é reconhecido como o jogador

Tricampeão citadino (1949, 1950 e 1951), o Internacional disputou o seu primeiro campeonato estadual de profissionais em 1954.

Após 4 anos de jejum, em 1955, tornou-se mais uma vez Campeão de Santa Maria. Após novo período sem títulos voltou a vencer o Citadino novamente em 1965 e invicto. Em 1966 tornou-se bicampeão da cidade e conquistou também o título de Campeão Regional. Este título foi marcado com a vitória de 5 a 4 nos pênaltis contra o São Paulo de Rio Grande – após empate em 1 a 1 no tempo normal. A partida foi disputada no Estádio Passo D’Areia em Porto Alegre. Dezenas de torcedores foram à capital no denominado Trem da Excursão.

Em 1968, o Inter/SM voltou a vencer o Citadino tornando-se Tricampeão Invicto (não houve Citadino em 1967). Também neste ano, pela primeira vez, o Colorado Santa-mariense subiu para a Divisão Especial do Campeonato Gaúcho. O título conquistado na Zona B do Ascenso garantiu o clube no Gauchão de 1969. Hélio Alves foi o herói do título ao marcar os dois gols da vitória contra o Grêmio Santanense no dia 06 de outubro em Sant’Anna do Livramento. Em seu primeiro Gauchão na 1ª divisão, o clube fez uma boa campanha, mas não passou da primeira fase.

No dia 14 de fevereiro de 1971, na derrota por 1 a 0 para o Pelotas na Boca do Lobo, estreou pelo Internacional Luiz Alberto Salenave, o Donga, que viria a se tornar o jogador a mais vezes atuar pelo Colorado Santa-Mariense.

Em 1973 o Internacional alcançou o 3º lugar na Copa Governador do Estado e em 1974 conquistou o Citadino.

Em 17 de dezembro de 1979, com a vitória sobre o Estrela por 1 a 0 (gol de Hélio Oliveira na prorrogação) no Presidente Vargas, o Internacional conquistou o título da Copa Governador do Estado.

Pela primeira vez o Inter/SM classificou-se para disputar uma competição nacional. Com o bom desempenho no Gauchão de 1980 (3º lugar no Hexagonal), a equipe colorada classificou-se à Taça de Prata de 1981, espécie de 2ª divisão do Campeonato Brasileiro. Ainda pelo Gauchão de 1980, em um jogo contra o Guarany de Bagé, Guinga marcou o gol mais rápido da história dos Gauchões, abrindo o placar para o Internacional logo aos 9 segundos de jogo.

A participação na Taça de Prata foi modesta, ficando de fora ainda na primeira fase em um grupo que também o Palmeiras de São Paulo. No entanto, a participação no Gauchão de 1981 foi excepcional e o clube terminou a competição em terceiro lugar, garantindo assim presença na Taça de Ouro de 1982 (1ª Divisão Nacional). A campanha no Gauchão foi tão boa que, no Hexagonal final, o Colorado conquistou 2 vitórias e 2 empates nos quatro jogos contra a dupla Gre-Nal. O título de Campeão do Interior veio no último jogo com a vitória por 1 a 0 (gol de Valdo) contra o São Borja no Presidente Vargas.

Na Taça de Ouro de 1982, a equipe ficou em terceiro lugar na primeira fase e classificou-se para a etapa seguinte. Compôs o grupo J juntamente com Operário (MS), América (RJ) e Vasco da Gama (RJ). Jogou no Maracanã em 06 de março, perdendo para o América por 3 a 0. Apesar de não se passar à 3ª fase teve momentos marcantes como a goleada de 3 a 0 (gols de Robson, Toninho e Valdo) contra o Vasco de Mazaropi, Rondineli, Cláudio Adão e Roberto Dinamite em 25 de março.

Em 1983 o Inter/SM conquistou o Troféu Centenário do Jornal A Razão vencendo o Riograndense por 2 a 0, gols de Chicota. Este jogo marcou a despedida de Donga que, com 579 jogos, ainda é o jogador que mais vezes vestiu a camiseta do Internacional. No mesmo ano, o time feminino Colorado conquistou o Título do Interior.

Em 1984, após uma seletiva gaúcha, conquistou vaga na Taça CBF (2ª divisão do Campeonato Brasileiro). Chegou às semifinais, quando enfrentou o Remo do Pará. Porém, com um empate e uma derrota acabou ficando em 3º lugar na competição. Neste mesmo ano, pela primeira vez, o Inter/SM venceu o Grêmio no Estádio Olímpico. No dia 03 de setembro, em jogo válido pelo Gauchão, fez 1 a 0 com gol de Rogério aos 46 minutos do segundo tempo.

O Internacional de Santa Maria teve em sua história uma presidente. Foi Sirlei Dalla Lana, eleita em 26 de março de 1985. Ela foi a primeira mulher a dirigir um clube profissional de futebol no Brasil.

Em 1987, o clube voltou a conquistar a Copa Governador do Estado, ao vencer por 1 a 0, gol de Bira, o Novo Hamburgo no Estádio Santa Rosa.

Após ser rebaixado em 1989 e perder injustamente a vaga no Ascenso em 1990, o Inter/SM venceu a Série B em 1991 com grande campanha. Obteve o maior número de pontos ganhos, maior número de vitórias, melhor ataque, defesa menos vazada, goleiro menos vazado e menor número de derrotas. O título veio na Batalha de Sarandi. Após a vitória de 1 a 0 contra o Ipiranga daquela cidade (gol de Cássio), jogadores do adversário transformaram o campo em campo de batalha ao tentar agredir jogadores e comissão técnica santa-marienses.

Em 1995, o Internacional voltou a vencer o Citadino. Na disputa com o Riograndense foram dois jogos. Empate no primeiro jogo em 1 a 1, com gol colorado marcado por João de Deus – clássico apitado pela árbitra Ivani de Gregori. No segundo jogo – apitado por Sônia Tavares – vitória por 1 a 0, gol de Rogério.

Entre os anos de 1995 e 1997 o clube disputou a Série B do Gauchão. O ascenso mais um vez foi conseguido com uma vitória por 1 a 0, desta vez com gol do artilheiro Badico contra o São Paulo de Rio Grande na Baixada Melancólica em 05 de abril. Com este resultado o Inter/SM garantiu antecipadamente o seu retorno à elite do futebol gaúcho.

Em 28 de julho de 1999 estreou no Internacional o atacante Josiel – 1 a 1 contra o Pelotas na Boca do Lobo em jogo válido pela seletiva para o Brasileiro da Série C. Neste ano, o clube conquistou a Taça Santa Maria. O título foi decidido em 4 Rio-Nais. Depois de dois empates (0 a 0 e 1 a 1) e uma vitória para cada lado (2 a 1 para o Internacional e 1 a 0 para o Riograndense), o título foi decidido em cobranças de pênaltis: 4 a 2 para o Inter/SM campeão.

Entre 2000 e 2007 o clube disputou a Série B do Campeonato Gaúcho. Desde a primeira participação na Divisão Especial do futebol gaúcho – em 1968 – foi o maior período longe do convívio com os grandes do Rio Grande do Sul. Nesse período o clube chegou a trocar de nome – passando a ser chamado de Santa Maria Esporte Clube – mas logo voltou a ser denominado E. C. Internacional.

O objetivo de retornar à Série A em 2008 – ano dos 80 anos do clube – foi alcançado na última rodada da Série B 2007. Após o segundo lugar na primeira fase e a liderança na segunda, o Colorado começou o Octogonal Final com um empate (1 a 1 com o Ypiranga em Erechim) e duas vitórias (3 a 0 no Rio Grande em casa e 3 a 1 no Grêmio Bagé na cidade da fronteira). No primeiro turno ainda teve duas derrotas (1 a 0 para o Santo Ângelo e 1 a 0 para o Pelotas), um empate (1 a 1 com a Sapucaiense) e uma vitória (2 a 1 no Ipiranga de Sarandi). O segundo turno começaria com uma vitória contra o Ypiranga por 3 a 1 no Presidente Vargas, mas continuaria com 4 resultados negativos: derrota por 2 a 1 para o Rio Grande e empates em casa em 1 a 1 contra Grêmio Bagé e Santo Ângelo. Tais resultados fizeram com que o Inter/SM tivesse que buscar vitórias nos 3 jogos que restavam, sendo 2 fora de casa. E o Colorado o fez. Na 12ª rodada venceu a Sapucaiense por 1 a 0 com gol de Marcelo em Sapucaia do Sul. Na rodada seguinte foi a Sarandi e venceu o time da casa também por 1 a 0, gol desta vez marcado por Fabinho. Tornava-se necessária então apenas uma vitória simples para o retorno à Série A.

No dia 29 de setembro de 2007, em um Presidente Vargas lotado, Inter/SM e Pelotas alinharam-se para determinar quem subiria à elite do futebol gaúcho no ano seguinte. O Internacional, treinado por Bebeto Rosa, entrou em campo com Luciano; Aládio, Alex e Cirilo; Rangel, Polaco, Paulo César, Chiquinho e Fabinho; Marcelo e Alê Menezes – Alexandre Veiga, Edinho e Flaviano entrariam mais tarde. O primeiro gol da partida foi marcado por Cirilo, após cobrança de escanteio de Chiquinho logo aos 10 minutos da primeira etapa. No início do segundo tempo, em mais uma bola parada, Chiquinho, novamente, cruzou e Alê Menezes (goleador da equipe na competição) cabeceou para o fundo das redes. O Pelotas ainda descontou com Michel, mas, apesar da pressão do adversário, o Internacional conseguiu efetivar a vitória que garantiu o cumprimento do principal objetivo da temporada.

A reestréia no Gauchão Série A aconteceu em uma tarde quente de verão contra o badalado Internacional de Porto Alegre. Em um Presidente Vargas totalmente renovado e lotado, o resultado foi empate: 2 a 2 em um jogo movimentado que teve como artilheiros pelo lado santa-mariense Alê Menezes e Jean Michel.

Após a estréia, o Inter/SM alcançou e manteve a liderança por várias rodadas, perdendo a invencibilidade apenas na primeira rodada do segundo turno, na derrota por 1 a 0 para o São José em Porto Alegre. Ao final da primeira fase, ficou em segundo lugar com 26 pontos em 14 jogos (7 vitórias, 5 empates e 2 duas derrotas).

Nas quartas-de-final enfrentou a Sapucaiense em dois jogos. Após perder em São Leopoldo pelo placar de 2 a 1 (com Anderson Bill descontando aos 49 do segundo tempo), o colorado venceu a equipe metropolitana pelo placar de 2 a 0 (gols de Anderson Bill novamente e Alê Menezes).

Nas semifinais foi a Caxias do Sul e venceu o Juventude em pleno Alfredo Jaconi. João Paulo fez o único gol em uma partida que teve como grande destaque o goleiro Goico. Apesar de poder até empatar no jogo de volta, o Inter/SM acabou derrotado no Presidente Vargas por 4 a 2 (com Chiquinho e Jean Michel marcando para o colorado). Apesar da eliminação, o saldo foi positivo com a torcida incentivando do início ao fim, aplaudindo os jogadores ao final do jogo e a vaga à Série C do Campeonato Brasileiro 2008 garantida.
Fonte: http://blog.soccerlogos.com.br/

São Paulo F.C.

Em pé: Desordi. Poy. Sarará. Riberto. Vitor e Mauro.
Agachados: Maurinho. Amauri. Gino. Zizinho e Canhoteiro.
Crédito: http://www.arquivotricolor.com/

Esquadrão que conquistou o Campeonato Paulista de 1957 em cima do Corinthians.

O Corinthians era o favorito. Tinha um time com grandes valores individuais, uma estrutura técnica bem definida e uma garra que virou tradição. A equipe funcionava como um relógio, tinha personalidade e havia muita harmonia dentro do clube. O São Paulo não era exatamente o fantasma do campeonato, mas era quase. Naquele final, aparecia como a grande surpresa. O campeonato paulista de 1957 foi disputada em duas fases. Dos vinte clubes que disputaram a fase inicial, apenas dez se classificaram. O São Paulo entrou na última vaga. Mas com sua difícil classificação veio a transformação. Para estruturar este time o São Paulo já tinha um mestre experimentado e com um profundo conhecimento do futebol, o técnico húngaro Bela Gutman. Em campo já existia até mesmo um líder, o zagueiro Mauro Ramos de Oliveira. Mas faltava um mestre em campo, que orientasse os jogadores, que desse ritmo ao jogo, que soubesse dosar suas energias. De preferência, um veterano, com experiência e malícia. Este jogador existia e morava no Rio de Janeiro. O São Paulo foi lá e trouxe Zizinho que deu uma nova vida ao time tricolor.

Antes da decisão, o São Paulo tinha uma derrota diante da Portuguesa por 4x0 na primeira rodada da fase final. O Corinthians esteve na liderança durante todo campeonato. Depois de trinta e cinco partidas invictas, os corinthianos perderam para o Santos por 1x0 na penúltima partida do certame. Com esta derrota o time também perdeu a vantagem de dois pontos que tinha sobre o São Paulo. E na decisão lá se foi um pouco da tranqüilidade daquele que desde do inicio do campeonato já era considerado o campeão. Os episódios do primeiro turno voltaram a tona principalmente o choque entre Maurinho e Alfredo, que o lateral corinthiano teve sua perna fraturada. Todos isentaram Maurinho, mas ficou a marca. A briga entre Gino e Luizinho também era muito comentada. Torcida e jogadores levaram os fatos para a decisão.

As seis horas da manhã naquele dia 29 de dezembro de 1957 já tinha gente chegando ao Pacaembú. À uma hora da tarde, a garoa continuava e os portões foram fechados. Primeiro entrou o São Paulo com Poy. Desordi e Mauro. Sarará. Vitor e Riberto. Maurinho. Amauri. Gino. Zizinho e Canhoteiro. Dino Sani, contundido não jogou. Sarará era seu substituto. Depois entrou o Corinthians com Gilmar. Olavo e Oreco. Idário. Valmir e Benedito. Claudio. Luizinho. Indio. Rafael e Zague. O desfalque corinthiano era Roberto que foi substituído por Benedito. Para garantir a imparciabilidade o trio de árbitros tinha um brasileiro e dois ingleses. Alberto da Gama Malcher, o juiz, Lynch e Cross, os auxiliares.

O jogo começa com o Corinthians mandando na partida e logo aos cinco minutos acontece o primeiro encontro Luizinho-Gino. O juiz não deixou por menos. Chamou os dois e ameaçou de expulsão. O primeiro tempo terminou com os dois times jogando bem abertos procurando o gol com insistência. O São Paulo aos poucos foi impondo sua técnica e equilibrou a partida.

O drama corinthiano começou aos dezessete minutos do segundo tempo. Zizinho cobra uma falta para Gino que, de cabeça, manda para Amauri que abre a contagem. Logo aos dezenove minutos, embalados pelo primeiro gol, Zizinho entrega para Amauri que atrai a zaga do Corinthians e passa na medida para Canhoteiro marcar o segundo gol do São Paulo. Precisando ganhar o Corinthians parte para o ataque e aos vinte dois minutos, Rafael, de puxada, diminuiu o placar. O tempo restante foi dramático para os corinthianos que era todo ataque. Era o time da garra e da raça que a torcida estava acostumada a ver. Benedito mandou duas bolas na trave do São Paulo que se defendia de qualquer maneira. Zizinho procurava prender a bola para passar o tempo. Como o Corinthians estava todo no campo do São Paulo e não marcava, um chutão para frente pegou Maurinho livre. O ponteiro bateu na corrida o lateral Olavo, invadiu a área, driblou Gilmar e marcou 3x1. Um gol que definiu o titulo para o São Paulo aos trinta e quatro minutos. Os corinthianos ainda reclamaram impedimento que não houve. Olavo tenta agredir o juiz e um grupo de jogadores cercam o bandeirinha. Maurinho, empolgado com o gol, deixou a bola no fundo das redes, disse qualquer coisa para o goleiro Gilmar que saiu perseguindo o ponteiro sanpaulino que somente parou com a chegada do grupo do deixa disso.

O gol de Maurinho quebrou todas as esperanças de reação do Corinthians. No campo já não havia mais ninguém que pudesse evitar o desastre. Mas foi só terminar o jogo para o tempo fechar de novo. Em vez de confetes tricolores, caiu uma chuva de garrafas, pedras e outros objetos enviadas pela torcida corinthiana. No campo, Olavo partiu com violência para tirar satisfação com o bandeirinha inglês. No meio de tanta confusão, os sampaulinos foram comemorar o titulo nos vestiários. O titulo para o São Paulo foi justo pelo que os sampaulinos fizeram na segunda fase do campeonato com um reação que poucos acreditavam. Para o Corinthians, a perda do titulo foi um castigo para aqueles que pensavam ter ganho o campeonato antes do seu final.


quinta-feira, 19 de março de 2009

Radium F.C.

Em pé : Jorge Massagista, Ary, Nego, Conceição, Éca, Alípio, Stacys e Caju.
Agachados : Mamão, Gomes, Beijinho, Ary Curto, Silas, Isidoro, James e Jorge.
Crédito: http://www.radiumfc.com.br/

Esquadrão do Radium de 1952 que disputou a primeira divisão de profissionais.

Nome: Radium Futebol Clube
Fundação: 1º de Maio de 1919
Mascote: Periquito
Endereço: Praça Pacífico Costa Lima, s/n - CEP: 13.736-000 - Mococa/SP
Telefone: (19) 36560060
Estádio: Olímpico de São Sebastião - Capacidade: 9.000 pessoas
Presidente: Cleber Barros de Mello
Website oficial: www.radiumfc.com.br

História
No dia 1º de maio de 1919 foi fundado na cidade de Mococa o Radium, da fusão do Operário FC e do Mocoquense FC. Recebeu este nome como forma de homenagem ao elemento químico recém-descoberto pela cientista francesa Madame Curie: o Radium (que anos depois passou a se chamar Rádio), que pressupunha força, potência e energia.

Do ano de sua fundação até 1948, o clube disputou competições amadoras e torneios regionais e a partir de 1949 ingressou nas competições profissionais, no Campeonato Paulista da Segunda Divisão. Além disso, o Radium desde que nasceu utilizou o mesmo escudo e as mesmas cores, o verde e branco, assim ficando conhecido como “Verdão da Mogiana”.

Logo em 1950 a equipe conseguiu seu primeiro título, o de campeã da “Segundona”, e com essa conquista, teve o direito de participar da Primeira Divisão no ano seguinte. Esteve na elite do futebol estadual ao lado de Corinthians, da Portuguesa de Desportos, e do São Paulo, entre outros, por duas temporadas: 1951 e 1952.

Após ficar o ano de 1953 sem competir profissionalmente, voltou em 1954 no então Campeonato Paulista da Primeira Divisão (equivalente a atual Série A2), competição que disputou até 1957. No ano seguinte, mais um período longe dos torneios profissionais, com o retorno em 1961 na Terceira Divisão Estadual.

De 1962 até 1976 o clube esteve mais uma vez longe dos campeonatos profissionais, voltando na “Terceirona” de 1977, divisão que permaneceu até 1979, quando ao lado do Amparo e do Lemense conseguiu o acesso à Segunda Divisão de 1980. Ainda neste ano, o clube realizou o primeiro amistoso internacional da história contra a Seleção da Arábia Saudita.O resultado foi 4 a 1 para os brasileiros.

Em 1988 o clube de Mococa foi rebaixado e disputou por dois anos o Campeonato Paulista da Segunda Divisão (equivalente a atual Série A3), quando em 1990 novamente obteve o direito de subir uma divisão e chegar à Série Intermediária, competição que esteve inscrito por quatro temporadas.

Em 1994 disputou o Campeonato Paulista B1A, equivalente à quarta divisão do futebol estadual, e continuou nesta competição até 1996. Nas temporadas de 1997 e 1998 esteve ausente do profissionalismo e no ano seguinte, em 1999, disputou a Série B1B.

Do ano 2000 até 2003 participou do Campeonato Paulista da Série B2 e neste meio tempo, entre 2001 e 2003, esteve presente em três edições da Copa São Paulo de Juniores, sendo eliminado na primeira fase de todas. Em 2005 passou a competir na Segunda Divisão Estadual.

Passaram pelo Radium grandes nomes do futebol paulista, talvez o mais conhecido tenha sido Gilmar Justino Dias, o "Mococa", ex-volante do Palmeiras.

Principais Títulos
1948 - Vice Campeão Amador do Estado
1950 - Campeão Paulista da 2ª Divisão
1977 - Vice Campeão da 1ª Divisão de São Paulo
1978 - Vice Campeão da 1ª Divisão de São Paulo
1980 - Vice Campeão Junior da 2ª Divisão de São Paulo
1990 - Vice Campeão da 2ª Divisão de São Paulo
1991 - Vice Campeão do Torneio Início da Divisão Intermediária

Sport Clube Recife

Crédito: http://www.meusport.com/

Sport Club do Recife (também conhecido como Sport ou Sport Recife) é o clube com mais títulos pernambucanos (37), mais títulos Nordestinos (4), o único de Pernambuco a se sagrar Campeão Brasileiro (1987) e o único clube do Norte/Nordeste campeão da Copa do Brasil (2008), possui a maior torcida de Pernambuco e a maior torcida do nordeste.

Nome oficial: Sport Club do Recife
Fundação: 13/05/1905
Estádio: Ilha do Retiro (capacidade 35.000)
Presidente: Milton Bivar
Treinador: Nelsinho Batista
Liga: Campeonato Brasileiro Série A
Site oficial: http://www.sportrecife.com.br

Principais Títulos
Campeonato Brasileiro (1): 1987;
Copa do Brasil (1): 2008;
Campeão Pernambucano (37): 1916 e 1917(invicto)(bi), 1920, 1923, 1924 e 1925(tri), 1928, 1938(invicto), 1941(invicto), 1942, 1943(tri), 1948, 1949(bi), 1953, 1955, 1956(bi), 1958, 1961, 1962(bi), 1975, 1977, 1980 1981(super), 1982(tri), 1988, 1991, 1992(bi), 1994, 1996, 1997, 1998(invicto), 1999, 2000(penta), 2003, 2006, 2007 e 2008;
Copa do Nordeste (4): 1968, 1970, 1994 e 2000.

A.A Caldense

Técnico Francisco Consolo, Júlio Teixeira, Maran, Tatão, Hélio Abreu, Jaime, Lolo, Vitor Cheberle, Hélio Gaiga, Tião Vacarelli, Canjerê e Alemãozinho.
Crédito: http://caldense.com.br/multimidia_fotoshistoricas.asp

Esquadrão da Caldense de 1941

História
O futebol, introduzido no Brasil no final do século XIX por um grupo de ingleses residentes em São Paulo, chegou a Poços de Caldas em 1904, com a fundação do Foot-ball Club. Consta que um de seus fundadores, Paulino de Souza, naquela ocasião estudante de medicina da capital paulista, havia trazido uma bola de futebol, objeto desconhecido na vila.

Várias outras agremiações nasceriam no princípio do século XX. Mas alguns desses clubes desapareceram em seguida. Caso do Internacional F.C, que encerrou suas atividades no mês de fevereiro de 1925. Alguns remanescentes destas equipes se uniram naquele ano, formando a Associação Atlética Caldense, clube que hoje é o maior centro esportivo da cidade.

No dia 16 de novembro de 1925, alguns jovens esportistas, chefiados por João de Moura Gavião, reuniram-se na Photografia Selecta, sede provisória do time, situada na avenida Francisco Salles, perto do Hotel Lafaiete, para eleger a primeira diretoria, assim constituída:

João de Moura Gavião – presidente, professor Hugo Sarmento - vice-presidente, Romeu Chiacchio - 1º secretário, Cherubim Borelli - 2º secretário, Caetano Pereira – tesoureiro, Flaminio Maurício – procurador, Octávio Mantovani - diretor esportivo. A Comissão de Sindicância era composta por João de Oliveira Carmo, Antônio Ricci Júnior, Domingos Lamberti, Vitor Fortunato e Adolpho Guetti.

Os tempos iniciais foram difíceis, mas a esforçada associação despertou na mocidade um forte entusiasmo pelo futebol, que se tornava a coqueluche do momento. Sua comissão técnica trabalhou com afinco para que as agremiações possuíssem o melhor plantel da cidade.

Após algumas vitórias, em dezembro de 1925 o novo esquadrão enfrentou o Cruz Vermelha, campeão local. Mas, apesar de bem preparado, devido a uma chuva impertinente que caiu antes do jogo, foi derrotado por 3x2.

Esse revés não desanimou os valentes jogadores e, no ano seguinte, vários encontros amistosos com times de cidades vizinhas consagraram a Veterana nos meios esportivos regionais.

Fora criado o time, porém o grêmio social esportivo denominado Associação Atlética Caldense passou a existir após uma reunião realizada no dia 3 de abril de 1926, com a fusão da Caldense e o Gambrinus F.C. A primeira diretoria eleita foi constituída por: capitão Afonso Junqueira - presidente honorário, Fosco Pardini - presidente efetivo, Ulpiano César Mine - vice-presidente, João de Moura Galvão – tesoureiro, Cherubim Borelli - 1º secretário, Lourenço Batiston - 2º secretário, Hugo Sarmento - orador oficial e Arthur Cherchiai - colaborador. Dois dias depois houve uma reunião de trabalho a fim de colocar em prática o funcionamento da associação.

O falecimento prematuro do fundador João de Moura Gavião em 1927 trouxe o luto para a nascente da associação, que passou algum tempo desanimada e com reduzido ardor para a luta. No entanto, aos poucos o conjunto retomou o ritmo, batalhando com amor e energia para a glória do clube.

Durante a gestão do presidente João Porfírio Bueno Brandão, em 1928, a diretoria resolveu comemorar, daí por diante, a fundação da Caldense no dia 7 de setembro, por ser uma importante data cívica e coincidir com o feriado nacional. Esta determinação foi oficializada em 1943, na presidência de João Coelho da Silva.

No início de sua existência, o clube não possuía nem sede social e nem campo próprio. Existia apenas na cidade o campo do Internacional F.C., no atual jardim fonte luminosa, não havendo arquibancada nem gramado. Os torcedores ficavam em pé e os jogadores tinham que se contentar com um campo pelado e negro.

Antes mesmo da fundação do time, os jovens desportistas já tinham escolhido o terreno do “Chalé Procópio” para as atividades futebolísticas dos domingos. A partir de 1926, a Caldense começou a dar os primeiros passos para conseguir a área do coronel Christiano Osório de Oliveira, que naquela ocasião era um enorme brejo, onde a meninada ia caçar rãs.

Em 1929 uma comissão chefiada pelo prefeito Carlos Pinheiros foi a São João da Boa Vista pedir ao coronel Osório a cessão do imóvel.

O terreno, cedido a título precário, foi drenado e cercado de madeira. A partir dos anos 30, foi composta uma arquibancada rústica. Em 1947, a diretoria do presidente José Anacleto Pereira conseguiu da família de Christiano Osório um comando de uso, com o prazo de 20 anos, para as instalações do clube.

As diversas diretorias que se sucederam muito fizeram para o progresso e glória da agremiação, melhorando e iluminando o campo de futebol e iniciando a construção da quadra coberta, permitindo assim a realização de partidas noturnas e o desenvolvimento do esporte especializado.

A sede inicial e provisória do time da Caldense foi a Photographia Selecta, em 1925. Em seguida vários outros endereços: Palacete Cobra, na praça Pedro Sanches, antigo Cassino Gibimba, de 1938 a 1942, no Polietema, na avenida Francisco Salles até 1959, edifício Imperial até 1962 e, finalmente, em 1962 junto ao estádio Christiano Osório, a partir de dezembro de 1962, na gestão do presidente Antônio Megale. A sede social foi obtida no mesmo ano, com a doação oficial da família Osório. Com a posse do imóvel, vários melhoramentos foram realizados pelas diretorias subseqüentes, como a construção da piscina.
Entre 1960 e 1961 o futebol da Veterana ficou famoso nos meios esportistas pela campanha das 57 partidas invictas, o que proporcionou uma onda de entusiasmo entre associados e moradores de Poços de Caldas.

Durante a presidência do Dr. Antonio Megale, em 1962, a Caldense se tornou proprietária do terreno que compreendia o campo de futebol e as demais dependências esportivas, devido à doação definitiva feita por Cristiano Osório de Oliveira Filho, grande desportista e amigo de Poços de Caldas. Essa transação foi realizada graças ao empenho do prefeito David Benedicto Ottoni que, com a aprovação da Câmara Municipal, se comprometeu em troca a proceder o arruamento da chácara Osório pela prefeitura.

Com a posse do imóvel, vários melhoramentos puderam ser executados pelas diretorias subseqüentes, como a construção das piscinas, da sede social, dos ginásios, saunas, etc.

Lutando em seu próprio estádio, que foi durante muitas décadas o palco de memoráveis vitórias do Verdão, e após a edificação das quadras cobertas que possibilitaram a realização dos saudosos Jogos Abertos, a Caldense pôde se destacar nos meios esportivos, tornando-se orgulho dos poços-caldenses de nascimento e de coração.

Com a inauguração do Estádio Municipal Ronaldo Junqueira, em 1979, o campo da Associação Atlética Caldense foi desativado e em seu lugar foram construídas duas quadras de tênis, de peteca, um parque infantil, assim como uma nova piscina para atender o número de associados que a cada ano crescia.
No final da década de 1980, o clube adquiriu, na saída da cidade, uma área de treinamento do futebol profissional, denominada Ninho dos Periquitos. Hoje, o local conta com alojamento, três campos de futebol e piscina para a preparação dos jogadores da Veterana.

Na década de 1990, foi implantada a biblioteca Oscar Nassif, houve a ampliação da área de lazer com os quiosques construídos e a inauguração da piscina aquecida.

Em 2002, a Caldense conseguiu o maior título de sua historia, conquistando o Campeonato Mineiro. Apesar de uma campanha brilhante e difícil, a equipe verde e branca mostrou toda a capacidade ao lotar o estádio Ronaldão e derrotar o Nacional, levando o nome de Poços de Caldas ao futebol do Estado.
Na gestão do atual presidente, o futebol passou a ser incorporado o ano todo, sendo um sonho realizado pelos torcedores da Veterana. Na sede social aconteceram melhorias, com aquisição de aparelhos de musculação, reformas dos vestiários e, recentemente, com a nova grama do campo de futebol society.

E.C. Gramacho

Em pé: Zé Grande, Daíca,Gomes, Quim,Gaiola,Esquerdinha, Noel e Manoelzinho
Agachados: Wanderley,Laury,Vavá,Zezé e Tião Lua.
Crédito: http://esporteclubegramacho.blogspot.com/

Esporte Clube Gramacho
18 de Novembro de 1948, dentro do trem vindo da Leopoldina, estavam grandes desportistas.
João Jesualdo, Jacy Gomes, Joaquim Soares, José Cardoso, Manoel Lourenço Pinto, José Gonçalves, Zequita e outros, Ali reunidos resolveram fundar um clube com o nome do bairro.
E assim nasceu o nosso querido Esporte Clube Gramacho, passados esses anos podemos se orgulhar que somos um dos poucos clubes remanescente de nossa cidade. Lembramos que sempre fomos à referência do nosso bairro.
Grandes personagens além dos fundadores foram responsáveis pelo crescimento nesses 60 anos que estamos completando: José Cardoso,João Gonçalves Neto,Sampaio, Fidélis Medeiros, Thomé Barreto, Delivaldo Ramos, Laurindo Pereira, Mariano Mendonça, Vantuil Vieira, Leônidas Pombo, Lauro Pombo, Wilson Vieira, Aristeu Mendes, Sidnei Mendes,Carlos Alberto Coutinho, Juarez Távora, Cirilo Celestino, Francisco Celestino, Antonio Catarino, Sergio Padilha, Antonio Correia, Daniel Ferreira de Lima, Júlio Machado, Dulcemar Sophia, Antonio Mendes, Neuber Dutra, Wilson Salines, Pedro Vicente, Orlando Barbosa, Pedro Esteves, Adrião Pereira, Nilsomaro Rodrigues, Adamastor de Souza, José Roberto dos Anjos, José Carlos Gammaro, Donald Teixeira, Venilton Alencar, Afonso Portela,Gilson Carneiro,Erick Macedo,Ronaldo Silva,Ivo Castro,Ivo Jr,Adilson Falcão,Bernardo Cardoso,Almir Freitas até a atual diretoria.

Grandes Beneméritos
Doutor Moacyr do Carmo,Hydekel de Freitas,Tonho de Freitas, Zoelzer Poubel,Ruyter Poubel,Samuel Correia,Guilherme da Silva Lopes,Paulo Klaim,Luiz Fernandes,Antônio Eutriel.

C.R. Vasco da Gama

Crédito: http://www.netvasco.com.br/mauroprais/vasco/anjotorto.html

Sim, Mané Garrincha, o maior ponta-direita do mundo de todos os tempos, tambem teve o seu dia de vascaíno.
É fato conhecido e às vezes mencionado que, antes do início da sua carreira, Garrincha foi levado para um teste em São Januário, mas não o deixaram treinar porque não tinha trazido chuteiras. Todavia um fato virtualmente esquecido e ignorado da história do futebol é que em 1967, já com a sua carreira entrando em declínio, Garrincha foi emprestado ao Vasco pelo Corinthians. O clube paulista era o dono do passe do jogador e estaria disposto a cedê-lo em definitivo de graça. O ponta permaneceu em São Januário por um período curto, em que ficou praticamente todo o tempo treinando, tentando recuperar a forma. A direção do clube, inicialmente, não se mostrou disposta a dar-lhe uma chance, mas os jogadores, representados pelo capitão do time, o zagueiro Brito, fizeram um pedido especial que foi aceito.

A estréia oficial de Garrincha estava programada para a primeira rodada da Taça Guanabara contra o Bangu. Antes, a prova de fogo para avaliar a sua recuperação seria num amistoso contra a seleção da cidade de Cordeiro (RJ). Porém, Mané se machucou na véspera do amistoso e jogou no sacrifício, agravando a contusão. Mesmo assim, ele jogou os 90 minutos e marcou um gol de falta, o primeiro e único seu com a camisa cruzmaltina. A estréia contra o Bangu acabou não acontecendo e Garrincha jamais disputaria outro jogo pelo Vasco.

O amistoso em Cordeiro foi realizado em homenagem ao Sr. João Beliene, na época o único fundador do Vasco ainda vivo. O Vasco, que recebeu cota de NCr$600,00, enviou um time misto de reservas, juvenis, jogadores em experiência e potenciais titulares, além de Garrincha.

Vasco 6 x 1 Seleção de Cordeiro
Data: 20/7/1967
Local: Cordeiro (RJ)
Juiz: Vander Carvalho
Renda: NCr$ 2.727,25
Primeiro tempo: 4 x 0
Gols: Bianchini 15', Bianchini 18', Zezinho 21', Bianchini 35' do 1o. tempo; Milano(Sel. Cordeiro) 10', Garrincha 20', Valfrido 35' do 2o.
Vasco: Édson Borracha (Celso); Djalma, Ivan (Joel), Álvaro e Almir; Paulo Dias e Ésio; Garrincha, Bianchini (Sílvio), Zezinho (Valfrido) e Okada (William). Técnico: Gentil Cardoso.

Fonte: http://www.netvasco.com.br/mauroprais/vasco/por1dia.html#garrincha

terça-feira, 17 de março de 2009

S.E.R. Caxias

Em pé: Laércio, Osmar, Airton, Áureo, Arpino, Nilson
Agachados: Jorginho, Ilton, Tarica, Fagundes, Macalé
Crédito: http://www.arquivogrena.com.br/

Esquadrão do Caxias de 1961 tendo como um dos seus principais jogadores o catarinense Áureo que pouco depois foi jogar no Grêmio de Porto Alegre onde conquistou vários títulos estaduais.

Áureo
Áureo Agostinho Arruda Maliverni, foi um catarinense que vestiu as cores do Flamengo. Começou como centro-médio no Internacional de Lages, sua cidade natal, em 1952 quando começou a atuar nas divisões inferiores. Permaneceu no colorado lageano até 1958, quando foi contratado então pelo Flamengo de Caxias. Em 1961 o Grêmio foi buscá-lo na serra gaúcha. Na equipe tricolor atuou até 1971 conquistando inúmeros títulos, como o heptacampeonato em 1968.
Em 1971, ápos uma década servindo o tricolor gaúcho resolveu abandonar os gramados como atleta de futebol. Iniciou em 1974 como técnico da Associação Caxias de Futebol, tendo sagrado-se campeão da Taça Governador do Estado naquele ano. No ano seguinte dirigiu o Avaí tendo conquistado o cetro catarinense. A partir daí não parou mais tendo orientado praticamente todos os clubes de seu estado natal, menos o Criciúma e o Joinville.

Aqui no Rio Grande do Sul treinou o Santa Cruz e o Esportivo de Bento Gonçalves em mais de uma oportunidade. Esta matéria foi realizada nos vestiários do Santa Cruz, quando o mesmo veio a Porto Alegre enfrentar o Inter no Beira Rio. Áureo Arruda integrou a equipe tricolor que era chamada "Classe A" pois sua defensiva era integrada pois sua defensiva era integrada por atletas que começavam com a letra A do alfabeto. Formava com Alberto ou Arlindo; Altemir, Airton, Áureo e Ortunho. Apenas Ortunho fugia a regra gramatical. Áureo participou da conquista da Copa O'Higgins, integrando a seleção brasileira representada pelos gaúchos e orientada por Carlos Froner. A equipe formava com Arlindo, Altemir, Ary Hercilio, Áureo e Sady, Cléo e Sérgio Lopes; Babá, João Severiano, Davi(Saulzinho) e Volmir(Vieira). Foram dois jogos com o Chile em território andino.

Entre os inúmeros técnicos que o orientaram, Áureo prefere não mencionar nenhum como o mais importante, afirmando que aprendeu um pouco com cada um, o mesmo procedimento político teve com os zagueiros que viu atuar.

Referentemente aos atacantes mencionou Pelé, Jairzinho e o português Eusébio como os que lhe deram maior trabalho para serem marcados. Apesar de quarto zagueiro marcou muitos gols. O inesquecível foi consignado contra o Aimoré, em 1959, quando era decidido o título gaúcho. A partida, muito disputada, estava quase no final e empatada sem gols. Aos 43 minutos da etapa final ocorre um penalti. Cobrador oficial do Grêmio, colocou a marca fatal e marcou o importante gol. Essa vitória praticamente definiu o título daquele ano, o tri campeonato gaúcho. O Aimoré foi vice campeão brilhantemente com a Academia do Cristo Rei do maestro Carlos Froner.

Quando garoto Áureo era torcedor do Fluminense do Rio de Janeiro e gostava muito do futebol de Telê Santana. Os catarinenses sempre tiveram muita identificação com o futebol carioca, principalmente nas décadas de 40,50 e 60. Hoje, Áureo que nasceu no dia 26 de Fevereiro de 1938, é funcionário público aposentado em Santa Catarina e um excelente técnico que tem prazer em transmitir aos seus pupilos a arte de jogar futebol, algo que realizou com maestria quando frequentava os gramados como atleta.

Assim resgatou-se a história de Áureo Malinverni, mais um catarinense que brilhou em nosso futebol, e contrariou o ditado futebolístico que diz que zagueiro que se preza não ganha Belford Duarte. Áureo foi agraciado com o mais importante troféu do nosso futebol no dia 14 de Agosto de 1969.

Fonte: http://www.arquivogrena.com.br/

segunda-feira, 16 de março de 2009

Coritiba F.C.

Em pé: Pres. Dacheux Pereira, Nivaldo, Fedato, Fábio, Marcio, Merlin, Sanguinetti e Félix Magno; Agachados: Babi, Miltinho, Neno, Toni e Renatinho.
Crédito: http://www.federacaopr.com.br/index.php?system=news&news_id=195&action=read

Esquadrão do Coritiba campeão paranaense de 1951.

O campeonato
Início: 06 de Maio de 1951
Término: 09 de Dezembro de 1951

Classificação Final
1ª Lugar: Coritiba FC
2º Lugar: AE Jacarezinho
3º Lugar: EC Água Verde
4ª Lugar: AC Ferroviário
5º Lugar: Palestra Itália
6º Lugar: CA Monte Alegre
7º Lugar: Atlético Paranaense
8º Lugar: BE Morgenau
9º Lugar: Britânia SC

Fórmula
O campeonato foi disputado em dois turnos com pontos corridos. O Coritiba FC ficou em primeiro lugar e o AE Jacarezinho na segunda colocação.

Artilheiros
Amarelinho (AE Jacarezinho) e César Frizzio (EC Água Verde) com 15 gols cada.

Número de Jogos realizados: 71.
Número e média de gols marcados: nos dois turnos do campeonato foram marcados 283 gols, média de 3,99 por partida.

Fedato
Nome Completo: Aroldo Fedatto
Nascimento: Ponta Grossa (PR), 16/10/1924
Posição: Zagueiro Central
Jogou de: 1943 a 1957
Títulos: Paranaense (1946/1947/1951/1952/1954/1956/1957)

Aroldo Fedato é natural de Ponta Grossa, e veio para Curitiba ainda pequeno. Começou no juvenil do Coritiba em 1939 e estreou no time principal em 1943, substituindo Hans Egon Breyer, o primeiro Coxa-branca da história.Foi um dos ídolos do Coxa, isso por ser o jogador que por mais tempo vestiu a camisa do clube (13 anos) e o que mais ganhou títulos pelo Coritiba.

Sua trajetória no Clube começou em 1944, quando se profissionalizou, e acabou em 1957, quando encerrou a carreira. Fedato, sempre com um estilo elegante, nunca foi de dar "pontapés". Recebeu em 1951 o troféu Belfort Duarte, concedido por permanecer 80 jogos sem ser advertido com cartão amarelo ou vermelho. Esteve em campo em sete Estaduais conquistados pelo Coritiba: em 1946, 1947, 1951, 1952, 1954, 1956 e 1957.

Fedato é considerado por muitos como o maior zagueiro da história do futebol parana

Fonte: www.coritiba.com.br

A.C. Marinhense

Esquadrão do Marinhense da época 1964/1965 que ganhou do Sporting em Alvalade.

Nesta época o Marinhense consegue o seu resultado mais simbólico, derrotando o Sporting em pleno estadio de Alvalade, em jogo para a Taça de Portugal. Apesar de levarem uma vantagem de 4-0 do primeiro jogo, os lisboetas jogaram com a sua equipa principal.O que não foi suficiente para derrotar o Marinehnse que fez um jogo extraordinário e, depois de estar a perder por 1-0 deu a volta ao marcador com golos de Carapinha (64 minutos) e Marciano (de g.p. aos 67 minutos). Todos os jornais desportivos elogiaram o jogo do Marinhense e um deles escrevia em título: Onde é que os visitantes aprenderam a jogar assim ?”Nesse dia jogaram: Franklim, Cardoso, Zeca, Moisés, Marciano, Pinto, Armando, Neto, Nartanga, Garcia, Carapinha.
O treinador era, nesta época, o espanhol Berna (que tinha já passado pelo Beira-Mar e depois iria treinar o Covilhá).


O plantel era constituido por:GR: Vitor Garcia, Franklim, Bispo
DEF: Zeca, Pinto, Reis,, Artur, Luis, Moisés, Cardoso
MD-Zeca II, Neto(ex junior do Benfica, Garcia Parada, Eduardo, Marciano (ex.Lus. Evora)
AV: Leitão, Armando, Catete, Carapinha, Pinho
No Campeonato o Marinhense foi 8º na Zona Norte da II Divisão, com27 pontos (8V., 11 E., 7 D.; 27-27 em golos) sendo vencedor o Beira-Mar.

Fonte: http://www.gloriasdopassado.pt.vu/

Clube do Remo

Crédito: http://www.miltonneves.com.br/

Campeão do Norte
O primeiro título de campeão do Norte conquistado pelo Clube do Remo foi em 1969, em uma disputa da qual participaram pelo Pará, além do Remo, o Paysandu e a Tuna. Nacional e Fast Club representaram o estado do Amazonas, Moto Clube e Ferroviário participaram pelo estado do Maranhão e Flamengo e Piauí, pelo estado do Piauí. A campanha remista registrou 14 jogos, com oito vitórias, dois empates e duas derrotas. Foram 30 gols marcados e 18 sofridos.

O título foi decidido contra a equipe do Piauí em três jogos. Na primeira partida, no dia 2 de fevereiro, em Teresina, o Piauí venceu por 5 a 1. Em 12 de fevereiro, no Baenão em Belém, o Remo derrotou o Piauí por 4 a 1, sendo necessário uma nova partida para definir o campeão, que veio a ser disputada no dia 14 de fevereiro, onde o Remo venceu por 2 a 1, conquistando o primeiro título de caráter regional para o clube e também para o futebol paraense.

O time formava com François; China, Alemão, Casemiro e Edílson; Sirotheau e Carlitinho; Birungueta, Amoroso (Waltinho), Robilota e Adinamar. O técnico era Danilo Alvim.

Bi campeão do Norte
O segundo título de campeão do Norte veio ainda em 1969, quando a Confederação Brasileira de Desportos organizou o 2º Torneio do Norte de Clubes, tendo como convidados os mesmos times participantes da primeira edição com o acréscimo do Olímpico do estado do Amazonas. A fórmula de disputa também mudou, a competição foi decidida em um quadrangular final, onde estiveram além do Remo o Nacional – AM, Ferroviário - MA e o Piauí – PI. O Remo conquistou o título diante do Nacional, jogo realizado em Manaus no dia 10 de dezembro de 1969, que terminou empatado em 2 a 2, favorecendo o clube paraense. O Remo foi bicampeão do Norte com: François; Mesquita, Carvalhão (Edílson), Nagel e Lúcio: Ângelo, e Carlitinho; Birungueta, Íris (Omar), Zequinha e Neves. Técnico – Danilo Alvim.

O campeão do norte foi convidado para disputar o título Norte-Nordeste enfrentando a equipe do Ceará Sporting. Em Belém o Remo venceu por 2 a 1. Na partida de volta o Ceará foi melhor e venceu por 3 a 2, obrigando um jogo extra ainda em Fortaleza, que acabou com uma nova vitória do Ceará pelo placar de 3 a 0, se tornando campeão Norte-Nordeste, cabendo ao Remo o vice campeonato.

Campeão Norte-Nordeste
Em 1971 o Remo disputou novamente o título Norte-Nordeste, desta vez contra o time do Itabaiana do estado de Sergipe, campeão da região neste ano. O primeiro jogo aconteceu no dia 5 de dezembro de 1971 em Aracaju e terminou empatado em 0 a 0. Na volta o Remo recebeu a equipe sergipana no Baenão e venceu por 2 a 0 conquistando o título de Campeão Norte-Nordeste. O time formou com: Dico; Mendonça, Mesquita, Valdemar e Edílson; Tito, Jeremias (Elias) e Carlitinho; Ernani (Alcindo), Rubilota e Neves. Técnico – François Thym.

1968 - Campeão do Norte
Primeira Fase
09/10/68 - Remo 1 x 0 Piauí
16/10/68 - Remo 1 x 0 Moto Clube
24/10/68 - Remo 4 x 0 Flamengo-PI
27/10/68 - Ferroviário 2 x 1 Remo
30/10/68 - Remo 1 x 1 Ferroviário
07/11/68 - Piauí 2 x 1 Remo
12/12/68 - Remo 6 x 1 Flamengo-PI
15/12/68 - Moto Clube 2 x 2 Remo

Segunda Fase
Nacional 3 x 1 Remo - 19/01/69
Remo 3 x 0 Nacional - 26/01/69
Remo 2 x 0 Nacional - 28/01/69
Final

09/02/69 - Piauí 5 x 1 Remo
12/02/69 - Remo 4 x 1 Piauí
14/02/69 - Remo 2 x 1 Piauí

1969 - Bi campeão do Norte

Primeira Fase
25/09/69 - Tuna 1 x 0 Remo
01/10/69 - Remo 3 x 0 Nacional
09/10/69 - Remo 2 x 1 Fast Club
12/10/69 - Olímpico 0 x 1 Remo
15/10/69 - Nacional 1 x 2 Remo
19/10/69 - Fast Club 1 x 3 Remo
23/10/69 - Paysandu 1 x 1 Remo
29/10/69 - Remo 4 x 0 Olímpico
05/11/69 - Remo 2 x 1 Tuna
09/11/69 - Remo 1 x 0 Paysandu

Final
23/11/69 - Flamengo-PI 0 x 1 Remo
26/11/69 - Ferroviário 0 x 2 Remo
30/11/69 - Remo 1 x 1 Nacional
03/12/69 - Remo 3 x 0 Flamengo-PI
07/12/69 - Remo 1 x 2 Ferroviário
10/12/69 - Nacional 2 x 2 Remo

1971 - Campeão Norte Nordeste
05/12/71 - Itabaiana 0 x 0 Remo
09/12/71 - Remo 2 x 0 Itabaiana

Fonte: http://www.clubedoremo.com.br

C.A. Monte Alegre

Em pé: Juts, Julinho, Augusto, Pequeno, Isaac e Bolívar;
Agachados: Nestor, César Frizzio, Taico, Nelson e César Veiga.
Crédito: http://www.federacaopr.com.br/index.php?system=news&news_id=191&action=read
Esquadrão do Monte Alegre Campeão Paranaense de 1955
O Campeonato
Início: 23 de Abril de 1955
Término: 22 de Abril de 1956

Classificação Final
1ª Lugar: CA Monte Alegre
2º Lugar: AC Ferroviário
3º Lugar: Coritiba FC
4ª Lugar: Guarani SC
5º Lugar: Atlético Paranaense
6º Lugar: Operário Ferroviário EC
7º Lugar: EC Água Verde
8º Lugar: Caramuru EC
9º Lugar: Palestra Itália
10º Lugar: BE Morgenau
11Lugar: Britânia SC

Fórmula
Em 1955 foi repetida a fórmula de disputa do ano anterior. Houve dois turnos no sistema de pontos corridos, o vencedor desta etapa, o Monte Alegre de Telêmaco Borba, garantiu uma vaga na final. A segunda vaga foi disputada no terceiro turno entre os seis melhores da primeira fase e o AC Ferroviário chegou na frente.
Final
Primeiro Jogo: 08/04/1956 – AC Ferroviário 2 x 2 CA Monte Alegre
Segundo Jogo: 15/04/1956 – CA Monte Alegre 3 x 1 AC Ferroviário
Terceiro Jogo: 22/04/1956 – CA Monte Alegre 1 x 0 EC Ferroviário

Artilheiro do Campeonato
Duílio (Coritiba) :25 gols.

Número de Jogos realizados: 130.
Número e média de gols marcados: nos três turnos do campeonato e nas três partidas finais foram marcados 518 gols, média de 3,98 gols por partida.

Fontes:Departamento de Futebol Profissional da Federação Paranaense de Futebol; Departamento Financeiro da FPF.

São Paulo F.C.

Em pé: Alfredo, De Sordi, Pé de Valsa, Poy e Bauer
Agachados: Maurinho, Albella, Gino, Negro e Teixeirinha
Renato Di Santis
Este campeonato jamais me sairá da memória porque foi o primeiro que acompanhei pelo rádio, fiz 7 anos em 15/09/1953 meu grande ídolo era
Bauer,o maior craque tricolor na época,ouvi quase todos os jogos pela
Rádio Record, na voz de Geraldo José de Almeida, sãopaulino roxo e pai de Luiz Alfredo, que em 2007 narrou os jogos da série B pela Rede TV.

Para esse campeonato o São Paulo contratou Gino centroavante do Comercial, Negri da Argentina e Ranulfo da Portuguesa. No Torneio Rio-SP terminamos em 3º lugar, atrás do Corinthians e do Vasco, o Corinthians foi campeão, apesar de ter perdido para o SPFC por 3x1.
No campeonato paulista o tricolor começou arrasador, em 14 jogos do primeiro turno 13 vitórias e apenas um empate, contra o XV de Piracicaba, no Pacaembu. Vencemos os 4 clássicos, o primeiro contra o Palmeiras, no dia 13/09, por 3x1depois vencemos a Portuguesa(que na época era um osso duro de roer),por 2x0, Corinthians, por 1x0,e Santos por 4x1.

Terminamos o turno com apenas 1 ponto perdido, o segundo foi o Palmeiras com 7 (lembrando que a derrota valia 2 pontos perdidos) já no returno o
Palmeiras se firmou e o tricolor não foi tão brilhante, mas ainda completamos no dia 15/11,uma série impressionante e raríssima de 14 vitórias seguidas (nem o Santos de Pelé conseguiu isso).
Mas no dia 13/12 uma grande surpresa jogando em Lins, contra o caçula da 1ª divisão, o SPFC foi derrotado por 4x1, perdendo uma invencibilidade de 19 jogos que vinha desde o começo do campeonato. 3 rodadas depois uma nova derrota, contra a Portuguesa por 1x0, colocava a torcida sãopaulina em estado de alerta.

O Palmeiras tinha ficado só 2 pontos atrás, o título estava em perigo ainda
estavam na memória dos sãopaulinos as 3 rodadas finais de 1950, quando o
tricolor estava 3 pontos à frente do Palmeiras e perdeu o tricampeonato com
2 inesperadas derrotas, contra o Ypiranga e o Santos, em casa, e o empate final no choque direto com os alviverdes.

Mas estava escrito que o tropeço contra a Lusa seria o último, 2 rodadas após o Corinthians nos daria um agradável presente, derrotando o Palmeiras por 2x1 e colocando o Periquito (como era conhecido o alviverde na época) 4 pontos atrás do São Paulo e reacendendo a certeza de que desta vez o título não nos
escaparia.

Na antepenúltima rodada a taça tomou definitivamente o caminho
do Canindé (quase ninguém sabe, mas esse estádio pertencia ao SPFC,foi vendido à Portuguesa em 1956) enquanto o tricolor vencia o Santos, na Vila
Belmiro,por 3x1, o alviverde não passava de um empate em 2x2 com a
Portuguesa e isso fez o São Paulo matematicamente campeão paulista de 53, com 2 rodadas de antecedência.
Nas 2 rodadas finais mais 2 vitórias,contra o Corinthians, por 3x1, e contra o Palmeiras por 2x1.

O time-base de 53 foi Poy; De Sordi e Mauro; Pé de Valsa, Bauer e
Alfredo; Maurinho, Albella (pronunciava-se Albeja), Gino, Negri e
Teixeirinha. Os principais reservas foram Turcão (zagueiro e
lateral), Haroldo (ponta direita), Lanza (meia) e Ranulfo (meia).

Vejam abaixo a campanha tricolor:

Rodada Data Clubes.Clube Gols M Clubes_1.Clube GolsV

1 19/7/1953 São Paulo 6 Comercial 1
2 26/7/1953 XV de Jaú 0 São Paulo 3
3 2/8/1953 São Paulo 1 XV de Piracicaba 1
5 9/8/1953 São Paulo 4 Nacional 1
7 16/8/1953 São Paulo 1 Juventus 0
11 30/8/1953 Guarani 0 São Paulo 3
13 5/9/1953 São Paulo 4 Ypiranga 1
15 13/9/1953 São Paulo 3 Palmeiras 1
16 16/9/1953 São Paulo 1 Ponte Preta 0
17 19/9/1953 São Paulo 4 Linense 2
19 27/9/1953 São Paulo 2 Portuguesa 0
21 4/10/1953 São Paulo 1 Corinthians 0
23 11/10/1953 Portuguesa Santista 0 São Paulo 2
24 17/10/1953 São Paulo 4 Santos 1
25 1/11/1953 São Paulo 2 Comercial 0
26 8/11/1953 XV de Piracicaba 2 São Paulo 4
27 15/11/1953 São Paulo 3 Portuguesa Santista 0
28 29/11/1953 Ponte Preta 0 São Paulo 0
29 6/12/1953 São Paulo 1 Ypiranga 0
31 13/12/1953 Linense 4 São Paulo 1
32 19/12/1953 São Paulo 4 Nacional 0
33 23/12/1953 São Paulo 3 XV de Jaú 1
36 3/1/1954 Portuguesa 1 São Paulo 0
37 9/1/1954 São Paulo 2 Juventus 0
38 16/1/1954 São Paulo 3 Guarani 2
40 24/1/1954 Santos 1 São Paulo 3
42 31/1/1954 São Paulo 3 Corinthians 1
44 7/2/1954 São Paulo 2 Palmeiras 1

Classificação final

Clube PP NJ SG GM GS
São Paulo 6 28 49 70 21
Palmeiras 13 28 40 85 45
Corinthians 18 28 15 60 45
Portuguesa 23 28 15 60 45
Guarani 25 28 5 39 34
Ponte Preta 28 28 6 42 36
Santos 29 28 8 60 52
XV de Piracicaba 29 28 3 58 55
Comercial 30 28 1 45 44
Linense 31 28 -10 51 61
XV de Jaú 31 28 -12 52 64
Portuguesa Santista 37 28 -19 34 53
Ypiranga 37 28 -25 39 64
Juventus 37 28 -32 34 66
Nacional 46 28 -44 42 86

Fonte: http://www.arquivotricolor.com/pt/pt-1953.html

domingo, 15 de março de 2009

A.A. Ponte Preta

Crédito: http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/

"PONTE PRETA: A EMOÇÃO DO FUTEBOL

Rogério Verzignasse
Nos três anos que precederam a fundação da Ponte Preta, a cidade de Campinas era varrida pelos ventos da modernidade. E modernidade, no final dos anos de 1800, era aquela máquina esquisita - encantadora e ao mesmo tempo apavorante - que chamavam de cinematógrafo. Um jato de luz jogado na parede de uma sala escura mostrava imagens fotográficas que se moviam. Era de arrepiar. Invenção que levava campineiros às pencas ao Teatro São Carlos.

E a cidade, naqueles idos, respirava cultura. Naqueles três anos, nasceram na cidade duas novas bandas, a Carlos Gomes e a Azarias Dias de Melo. Por aqui faziam temporadas grandes companhias teatrais - como a Cunha Sales, a Fauré Nicolai e a Lírica Verdini, que apresentavam-se para a seleta platéia formada por barões do café, mulheres dos barões de café e filhos dos barões de café. Campinas era aristocracia pura. Pelo menos dentro do teatro São Carlos.

Modernidade, naquela virada de século, também era a luz elétrica que brotava de um dínamo de 20 ampéres, de corrente contínua, que iluminava a refinada Casa Livro Azul, na rua Barão de Jaguara. É, luz elétrica... A maior parte das casas campineiras - mesmo as mais sofisticadas - viviam de velas e lamparinas

A arquitetura da cidade também mudava. Em 1898 - naquele mesmo ano do cinematógrafo e da luz elétrica - os engenheiros Edmundo Kerug, Antonio Raffin e Tito Martins Ferreira decidiram colocar abaixo o prédio da velha Cadeia Pública. Ele ficava no Centro, exatamente onde hoje está o monumento-túmulo de Carlos Gomes. E os nossos ladrões de galinha - que eram os marginais ousados daquela cidade inocente – foram transferidos para a nova cadeia, no bairro Botafogo.

No ano seguinte, os trens já circulavam pelo ramal da Funilense, trazendo para o Mercado as sacas de gräos que eram colhidos lá pelas bandas do Funil (hoje Cosmópolis). As locomotivas eram o prenúncio do que estava por vir: as máquinas substituiriam as mãos.

Os meninos da Abolição
Pois nem todo campineiro andava preocupado com as óperas do teatro. Para um grupo de garotos de calças curtas, a maior trasnformação daquela virada de século era mesmo um esporte estranho que havia aportado na Capital pelas mãos de Charles Miller. Os meninos sabiam: seis anos antes daquele 1900, Miller - um filho de inglêses formado com toda pompa na Banis Court School de Southampton - já organizava na Várzea do Carmo, na rua do Gasômetro, as primeiras partidas do foot-ball association.

Em 1900, o futebol já era mania entre os paulistanos e já era praticado pelos associados de clubes como o São Paulo Athetic, o Internacional e o Germanya. No interior, só o Savoya, de Sorocaba, difundia a modalidade.

Em Campinas, aqueles meninos de calças curtas reuniram-se no começo da rua Abolição, num descampado onde anos depois seria erguida a Escola Senai. Diz a lenda - a romântica lenda - que a assembléia aconteceu sob a sombra de duas paineiras, no dia 11 de agosto de 1900. Ali decidiram fundar um clube de futebol.

Faziam parte daquele grupo os garotos Miguel do Carmo, Luiz Garibaldi Burghi, Antonio Oliveira (o Tonico Campeão), Alberto Aranha, Dante Pera, Zico Vieira e Pedro Vieira da Silva, que seria proclamado o primeiro presidente da Associação Atlética Ponte Preta.

Fonte: http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/

sábado, 14 de março de 2009

C.A. Carlos Renaux

Em pé: Esnel, Tesoura, Ivo Mayer, Baião, Mossmann e Gordinho
Agachados: Petruscky, Julinho, Teixeirinha, Júlio Camargo e Agenor
Crédito: http://www.miltonneves.com.br/

Famoso esquadrão de 1958 do extinto Carlos Renaux, orgulho da cidade de Brusque, que conquistou os títulos catarinenses de 1950 e 1953 e o grande nome era o atacante Teixeirinha que jogou no Bangu e botafogo do Rio de Janeiro.

Fundado em 14 de setembro de 1913 na cidade de Brusque, o Clube Atlético Carlos Renaux foi um dos mais tradicionais clubes de Santa Catarina até encerrar suas atividades futebolísticas em 1984 devido aos prejuízos causados em suas instalações por uma enchente que castigou a cidade. Viveu seu melhor momento na década de 1950, quando conquistou os campeonatos estaduais de 1950 e 1953, este de forma invicta. Em 1987, fundiu-se com o Paysandu dando origem ao Brusque.
O primeiro jogo do Carlos Renaux aconteceu em 1914 contra o Tijuquense e terminou sem gols. O último se deu em 1984 diante do Figueirense, e acabou empatado em 1 a 1.

O clube nasceu com o nome de Brusquense e passou a se chamar Carlos Renaux em 1944. No entanto, jamais abandonou suas cores originais, vermelho, azul e branco.

Seleção Uruguaia

Em pé: Máspoli, Mathias Gonzalez, Tejera, Juan Lopez, (técnico) Gambetta e entre um dirigente e o massagista, Obdúlio Varella.
Agachados:(massagista) Rodriguez Andrade, Gighia, Perez, Miguez, Schiaffino e o joelho de Móran.
Crédito: http://www.miltonneves.com.br/

Esquadrão do Uruguai campeão Mundial da Copa do Mundo de 1950 que em pleno Maracanã fez uma nação chorar, acabando com o sonho brasileiro de ganhar a Copa perante 200.000 expectadores.
Neste esquadrão sobressaia a raça de Obdúlio Varella, o maestro dessa orquestra harmoniosa.

Súmula do jogo final
URUGUAI 2 X BRASIL 1
Local:Estadio do Maracanã no Rio de Janeiro
Data:16 de julho de 1950
Juiz:Reader(Inglaterra)
Gols:Friaça; Schiafino, Gighia no segundo tempo
BRASIL:Barbosa, Augusto e Juvenal. Bauer, Danilo Alvim e Bigode, Friaça, Zizinho, Ademir, Jair e Chico.
URUGUAI:Maspoli, Mathias Gonzalez e Tejera, Gambeta, Obdulio Varela e Rodrigues Andrade. Gighia, Julio Perez,Miguez, Schiafino e Moran.

C.R. Vasco da Gama

Em pé: Sampaio, Mário, Nestor, Ismael, Ely, Danilo, Jorge, Moacir, Barbosa, Flavio Costa, Rafagnelli e Augusto
Agachados: Mário Américo, Friaça, Maneca, Dimas, Lelé, Chico e Djalma.
Crédito: www.netvasco.com.br

Esquadrão vascaino recebendo as faixas de Campeão Carioca Invicto de 1947, em São Januário, na segunda partida contra o Palmeiras, na disputa pelo Troféu Mito, valendo a Taça dos Campeões de Rio e São Paulo.

O Vasco da Gama ganhou por 3x1 Palmeiras, jogo no dia 10 de Janeiro de 1948.

América F.C. (RN)

Em pé: Gito, Jorge Pinheiro, Carlos Mota, Wanderley, Gílson, Val, Cristiano, Neto, Mingo e Tiê.
Agachados: Washington Lobo, André Marron, Montanha, Naldo, Carioca, Biro-Biro, Moura e Sérgio.
Crédito: http://memorialdodragao.blogspot.com/

Após não chegar a final do primeiro turno, o América deu a volta por cima conquistando o campeonato estadual e o acesso a primeira divisão naquele mesmo ano. a campanha do estadual foi composta por 22 jogos, sendo 15 vitórias, 5 empates e 2 derrotas, com 37 gols marcados e 15 sofridos, tendo como artilheiro Wanderley com 7 gols. Aquele ano marcou a chegada do jogador Moura que participou das conquistas de 1996 e do principal e mais importante título conquistado por um clube do Rio Grande do Norte, a Copa do Nordeste de 1998.

Moura
Moura deixou seu nome marcado na história do América, de Natal, e do futebol do Nordeste. Outra torcida que o tem no coração é a rubro-negra do Sport, por onde passou no início da década de 90 deixando saudades.
Com 42 anos, o ex-meia pendurou a chuteira em 2001 mas não largou a bola. "Eu não tive sofrimento ao parar de jogar. Como continuei no meio, vivencio o futebol no dia a dia e foi uma passagem natural".
Ele fixou residência em Natal há dez anos. Atualmente, é gerente de futebol do próprio América, que disputa o Campeonato Brasileiro da Série B. De Fortaleza, onde o América enfrentaria o Ceará no dia seguinte (sábado 7 de outubro) pela 29ª rodada da Série B, ele falou ao Futebol Interior.
Além de dar continuidade no futebol profissional, agora do outro lado, Moura ainda bate sua bolinha, defendendo o time de master do Mecão.
“O corpo já não obedece mais a cabeça mas é gostoso bater ainda uma bolinha, rever os amigos”, confessou sorrindo.
Outra atividade do ex-craque é administrar sua escolinha de futebol, na capital potiguar, onde trabalha com garotos de 6 a 15 anos. “É um trabalho muito recompensador. Lá posso passar o que aprendi aos garotos”.
Durante o Brasileiro de 2006 chegou a comandar o América quando Roberval Davino deixou o cargo. “Eu comandei o time no jogo em que vencemos o Brasiliense por 4 a 2. O pessoal vinha me perguntar porque não sigo a carreira mas ainda acho muito cedo. Nunca tive esta pretensão. Para isto, precisaria me aperfeiçoar, fazer um curso. Mas, as coisas acontecem na vida”.
Demorou mas valeu a pena O encontro com o América foi tardio. Já com a carreira feita, inclusive com passagem pelo futebol japonês, onde jogou pelo Cerezo Osaka, Moura chegou a Natal em 1996. Dali até o encerramento da carreira, em 2001, viveu anos que enriqueceram seu currículo e projetaram seu nome no mundo da bola.
“Quando cheguei ao América o time passava por um momento difícil no primeiro turno do Estadual. Mas, reagimos e conquistamos o título”.
Depois, participou do vice-campeonato da segunda divisão do Brasileiro, um dos momentos de maior glória nos 91 anos da camisa vermelhinha. No time comandado justamente por Ferdinando Teixeira, Moura assumiu uma condição de líder em um meio de campo formado por Washington Lobo, Carioca e Biro-Biro.
“Aquele era uma equipe que acabou conquistando sucesso com garra. Nos unimos e chegamos longe na superação”.
O América garantiu a vaga no quadrangular final disputado contra Londrina, Náutico e União São João, que conquistou o título. Jogar com sua torcida foi decisivo, já que conquistou novo pontos dentro de casa, aproveitamento total.
Infelizmente, dois anos mais tarde, o Mecão não se segurou na primeira divisão, retornando à Série B. mas, neste mesmo ano, não foram apenas lágrimas de tristeza que escorreram dos americanos.
Na chuvosa noite do dia 4 de julho em Natal, venceu o forte Vitória por 3 a 1, revertendo a derrota por 2 a 1 em Salvador, e arrebatando o título da Copa Nordeste. Comandado por Arthurzinho, venceu com gols de Biro-Biro, Carioca e Paulinho Kobayashi, que disputa a Série B de 2006 ainda como jogador.
Pré-AméricaA carreira futebolística de Moura começou no Distrito Federal. O primeiro clube foi o Guará, que defendeu em 1985 e 1986. Depois, ficou no Tiradentes até 1987. Artilheiro do Campeonato Estadual por dois anos seguidos, sairia apenas aos 23 anos.
“Naquela época era mais difícil. Consegui sair de lá apenas aos 23 anos, muito tarde, e porque fui artilheiro duas vezes”.
O primeiro time fora do DF foi o São José. Uma época de fartura na Águia do Vale, que chegou ao vice-campeonato paulista em 1989, perdendo para o São Paulo. “No São José conseguimos o acesso à primeira divisão do Paulista. Depois, fui levado pelo Leão ao Sport”.
Mas, Moura não foi protagonista no São José e logo deixou São Paulo para jogar no Sport de 1991 a 1993. No primeiro ano conquistou o Pernambucano e foi artilheiro com 26 gols. Conquistaria também o campeonato de 1993.
“Cheguei ao Sport em um momento difícil mas felizmente já conseguimos livrar a equipe do rebaixamento no Brasileiro. Marquei um gol contra o Flamengo e nos salvamos”.
DesilusãoO bom futebol em Recife o levou ao Japão, em um período em que o país vivia uma onda de investimentos e a J. League era um campeonato badalado. “Fiquei um ano lá mas foi uma boa experiência. Era a época do Zico e outros bons brasileiros”.
No retorno ao Brasil, em 1995, a desilusão. Moura diz ter sido passado para trás por empresários e ficou sem rumo. “Foi uma época muito difícil. Pensei até em parar de jogar. Voltei para Brasília mas felizmente o Sport, com que tenho um relacionamento muito bom, me acolheu novamente”.
Depois de outra passagem pelo Leão de Recife, passou pelo Paysandu sem muito brilho e de lá se transferiu para o América. O time agora vive uma fase de euforia, podendo retornar à Série A do Brasileiro.“O que precisa é de muita doação. Manter firme no nosso objetivo”.
Comparando o time de 2006 com o de 1996, Moura acredita que a vontade é o principal ponto em comum. “Eles se doam ao máximo. Também temos jogadores identificados com o clube como o Sousa, criado aqui, e o Paulinho Kobayashi, que jogou comigo”.

Fontes
http://www.futebolinterior.com.br/
http://www.memorialdodragão.blogspot.com/

Botafogo F.C. (PB)

Crédito: http://www.belonet.net/

História do Clube
Seis garotos - Beraldo de Oliveira, Manoel Feitosa, Livonete Pessoa, José de Melo, Edson de Moura Machado e Enoc - foram os fundadores do mais querido clube da Paraíba: o Botafogo. Depois de uma Assembléia de muitos palpites, a 28 de setembro de 1931, eles se decidiram por este nome e fizeram então, a primeira diretoria que foi composta pelos seguintes membros - presidente: Beraldo de Oliveira, vice-presidente: Manoel Feitosa, 1o secretário: Livonete Pessoa, 2o secretário: José de Melo, tesoureiro: Edson de Moura Machado e orador: Enoch Lins
O palco de tão importanteacontecimento foi uma modesta casa, a de no 45, da rua Borges da Fonseca, no bairro do Roger. Hoje, são passados 67 anos. E se o Botafogo cresceu, se ele representa tantas tradições, deve-se muito a uma colaboradora anônima: a senhora Sebastiana de Oliveira, mãe do então fundador e primeiro presidente do clube, Beraldo de Oliveira, que, com amor e carinho, cuidava do filho, do clube e de seus amigos, chegando a utilizar suas poucas economias para ajudar os meninos na compra de material esportivo e com outras despesas.

Mas se o Botafogo perdia, dona Sebastiana de Oliveira sentia mais que os garotos. Foi ela, portanto, a primeira grande torcedora, primeira grande sacrificada pelo clube. Seu exemplo foi seguido, sabendo-se que muitos outros sacrifícios não deixaram apagar a chama de Beraldo de Oliveira.

A caminhada do Botafogo começou no ano seguinte à fundação, quando o clube ingressava na extinta Liga Suburbana. Seu primeiro jogo foi contra o São Bento, de Bayeux, que tornara-se o seu mais terrível adversário. O jogo entre ambos acabou registrando um empate em 2x2, na decisão do Campeonato Suburbano. Este resultado deu o primeiro título ao Botafogo.

O resultado deu mais ânimo ao clube e meses depois dava entrada de um ofício pedindo filiação à extinta Liga Desportiva Paraibana, cujo presidente na época era o Dr. João Santa Cruz. Depois da filiação, o Botafogo passou a pensar na formação de uma boa equipe e como primeiroreforço contratou o goleiro Pagé, que tornou-se uma lenda do nosso futebol.

Além de Pagé, ou saudoso Pagé, o Botafogo trouxe do Palmeiras, Miguel, Nilo, Euclides, Juarez e Humberto Sorrentino. Também chegava para o Botafogo, Tonico - Antônio de Abreu e Lima, que mais tarde seria presidente do clube. Além de Tonico, o Botafogo trouxe do Vasco os atletas Hélio Falcão, Ireno Abreu de Figueiredo e José Laurentino. Mesmo com o time já formado, com a contratação de jogadores do Palmeiras e Vasco da Gama, o Botafogo queria muito mais e conseguiu dois jogadores da região - Júlio Milanez e Misael Barbosa, do Vencedor, um dos rivais do clube botafoguense na época. Com este elenco, o Botafogo formou um timaço e tornou-se uma agremiação respeitada, principalmente porque passou a ser uma equipe mais prestigiada e que seus torcedores passaram a cobrar vitórias, isso em razão da qualidade de cada jogador.

De lá para cá, o Botafogo já viveu momentos de glórias, como também de decepções, amargando fases de declínio técnico e financeiro. Graças aos garotos da época, Beraldo de Oliveira, Manoel Feitosa, Livonete Pessoa, José de Melo, Edson de Moura Machado, e Enock Lins, além dos abnegados de hoje, que o Botafogo está vivo. É um time que possui oitenta por cento dos torcedores da Capital e, porque não dizê-lo, que é o clube mais querido da Paraíba.

Títulos
O Botafogo Futebol Clube é o maior campeão de competições da Paraíba. o Clube em 2008 tem 26 títulos estaduais, e um batalhão de títulos de torneios em que disputou, como por exemplo a Copa Verão (em 2002), o Torneio Heleno Nunes (em 1978), dentre outros. A conquista mais importante (considerada pela torcida) é a do campeonato paraibano de 1998, onde o clube foi o campeão de públicos, rendas, e ainda récorde de público em estádios da paraíba (44.268 pessoas), e este récorde permanece até hoje. Em 2003, o Belo tinha uma proposta de chegar a segunda divisão do campeonato brasileiro, e por pouco a meta não foi atingida! o Clube venceu muitos confrontos diretos, teve o melhor ataque e maior média de público daquele ano na série C. O Botafogo terminou em 3° lugar, após empatar com o Ituano no Estádio Almeidão, em João Pessoa, pelo placar de 4x4, e o empate classificava o clube paulista. A meta da atual diretoria, é conseguir o título estadual de 2009, e a vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D.

Campeonatos Estaduais

- 1936, 1937 (invicto), 1938, 1944, 1945, 1947, 1948, 1949 (invicto), 1953 (invicto), 1954, 1955, 1957 (invicto),1968, 1969, 1970 (invicto), 1975, 1976 (invicto),1977,1978, 1984, 1986, 1988, 1998, 1999, 2002 e 2003.

Vice Campeonatos Estaduais

- 1950, 1952, 1956, 1965, 1971, 1979, 1987, 1996, 1997, 2001 e 2006.

Torneio Início do Campeonato paraibano

- 1937, 1940, 1941, 1946, 1949, 1967, 1970, 1978, 1979, 1981, 1989, 1991 e 1992.

Torneios

Torneio Eunice Weaver (1945)
Torneio Extra da FPF - Big Five (1947)
Torneio Quadrangular Gov. José Américo de Almeida (1951)
Torneio -Paraiba/Pernambuco (1953)
Torneio Quadrangular Paraiba/Rio Grande do Norte (1954)
Torneio Quadrangular Gov. José Américo de Almeida (1955)
Torneio da - Amizade - João Pessoa/Campina Grande (1955)
Torneio Quadrangular Juscelino Kubitcheck (1958)
Torneio Aloizio Lira (1963)
Torneio da Amizade (1963)
Torneio Paraíba/Rio Grande do Norte (1964)
Torneio Cidade de João Pessoa (1966)
Torneio Paraíba/Pernambuco (1967)
Torneio Quadrangular Festival da Bola (1967)
Torneio Quadrangular "Saudade de Nininho" (1969)
Torneio Quadrangular Pref. Damásio Franca (1969)
Torneio Quadrangular Edme Tavares (1970)
Torneio Gov. Ernani Sátiro (1971)
Torneio Carlos Pereira de Carvalho (1972)
Torneio Paralelo (Clubes nordestinos fora do Camp Brasileiro) (1975)
Torneio Quadrangular Gov. Ivan Bichara (1976)
Torneio Raiff Ramalho (1978)
Torneio Heleno Nunes (1978)
Taça ACEP (1981)
Torneio Paraíba/Rio Grande do Norte
Taça Mané Garrincha (1983)
Torneio Seletivo para a Série C (1999)
Torneio 1° de Dezembro (1999)
COPA VERÃO: 2002